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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Emiliano da Cruz



Rezando

Rezando

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Arranjo de sobrancelhas em Panjim



Estando em Panjim e precisando arranjar o cabelo, amigos recomendam-me um salão a que vou e sou muito bem atendida e de que saio muito satisfeita pois ficou o cabelo a meu jeito o que não é fácil que não gosto que fique com ar de que acabou de sair de cabeleireiro, precisamente. Gosto que fique com um aspecto o mais natural possível. Foi o que pedi no meu muuuito mau inglês à mistura com o não muito bom português das cabeleireiras que sendo novas já não cultivam tanto o falar português.
No pouco tempo de espera assisto ao tratamento a uma outra cliente e apercebo-me que lhe arranjam as sobrancelhas usando um método tradicional. Este de que aqui vos deixo esta passagem no arranjo das minhas que ficaram muito arranjadinhas e sem dor.

Sei que também se pratica em Portugal pois à minha filha aconteceu há dias num salão em Lisboa poder escolher entre esse método e o que se usa por cá vulgarmente. Já conhecendo, pelo que havia visto deste vídeozinho, resolveu experimentar e ficou fã por ter achado interessantíssimo.

É só uma curiosidade como serão outras que trouxe de lá em pequenos vídeos ou fotografias e que poderei ir mostrando aqui. Muito do que vivi está só nos sentidos e aí ficará porque estes não se explicam... sentem-se e pronto.
Foi em Dezembro de 2004 e Setembro de 2005 que visitei de uma vez Bombaim e de outra Nova Delhi e das duas vezes Goa onde passei a maior parte do tempo e onde me senti em casa.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Em tuas mãos...





Desencantada..
Desencontrada!...
Procuro, procuro-me!...
Encontro-me!...
Encontro-Te!...

cumprida a viagem de circum-navegação no mar dos nossos sentidos.
(...)
Assim se me morrem as defesas...
Em tuas mãos...
no preciso momento em que emprenho de certezas.

Baixo armas no tapete da entrada...
entro dentro do teu corpo.
Deixo do lado de fora em mala fechada, selada...
todo e qualquer sentido de juízo...
- Este é o momento preciso!

Passaste a ser o meu jardim de girassóis,
lírios do campo e papoilas...
Faço o meu tempo cavalgar ao ritmo contrário aos dias em que registava desesperadamente o passar do tempo sem sentido

Refreio o passo!!!...

Amo-te Sagradamente!
- Guardo religiosamente o teu sorriso.

(luz reserva, para os dias mais sombrios...)

Vivo agora o espaço intemporal em que o sol me sacia a pele e me devolve a luminosidade do coração.
Por tuas mãos...

Escrevo poemas nas linhas do teu corpo.
Declamo cada verso em cada uma das tuas veias.
São de palavras minhas as gotas de sangue de que te alimentas.

- NASCE EM MIM A LUZ DE QUE ÉS A SEMENTE!...
- E entrego-me...
EM TUAS MÃOS.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Fazem hoje anos os nossos meninos


(eu fotografando o Hugo fotografados pelo pai Antonior)

(Hugo e pai)

(João e Papi)

(João e eu fotografados pelo Papi Antonior)

(o bolo é de bolacha com chocolate e foi feito ontem à noite)
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Fazem hoje anos os nossos meninos.
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O Hugo, 35.
O João, 8.
Nasceram no mesmo dia e mês. Anos separam a chegada à vida de cada um deles. Aconteceu no entanto no mesmo lugar físico. Ambos chegaram ao mundo tendo como primeiro berço um dos da Clínica de S. Gabriel em Lisboa. O parto do João foi feito pelo Dr. Pedro Montargil. Provavelmente o do Hugo, pela diferença de idade, terá sido feito pelo pai que na altura do nascimento do João já era muito velhinho.
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Serão pessoas diferentes, ou talvez nem tanto. O tempo dirá de um aquilo que mais ou menos já sabemos de outro e nunca é definitivo porque somos sempre seres em construção.
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Se o dia em que se nasce faz, de acordo com a astrologia e outros conceitos, um pouco daquilo que somos, então hão-de ter pontos de personalidade em que se identificam.
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Assim, ou de outra maneira qualquer, são os nossos. Os nossos menino/homem.
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Os Parabéns que aqui deixo são para os dois. Os desejos e votos de felicidade são para os dois também. A minha disponibilidade é também para os dois. O meu maior desejo é que ambos percebam que estou aqui e que se acheguem a mim se precisarem de colo da mesma forma que eu me chegarei a eles tentando ensinar e passar algumas verdades daquelas que só a vida ensina... e apoiando se eles deixarem em todos os momentos da vida que têm pela frente e que nem sempre é fácil. Aliás, não é fácil mesmo...
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O bolo é o que fiz para o João levar para a escola hoje para partilhar com os colegas ao almoço mas serve para, dentro do meu coração, cantar aos dois o desejo de felicidades e PARABÉNS.
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À Anabela,mãe do Hugo, deixo o meu beijo o meu carinho o meu abraço de mãe para mãe.
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Fica também um beijo muito especial à Maria dos Alcatruzes porque descobri que afinal e por coincidência hoje também faria anos o pai dela. 100, por tal sinal... Aquele abraço também por hoje minha Amiga.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Soneto Solidário


(Quando da comemoração dos 11 anos de existência e 6 de legalização da "Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Pinhal Novo" enviei este soneto que fiz de propósito para o efeito e ofereci à minha irmã Rosa Besuga Ricardo na qualidade de presidente da dita associação que as minhas palavras homenageiam.)

Soneto Solidário

O sentido é ser solidário
o conceito é partilhar
em cada gota de sangue
sinais de vida a passar


Que passam de ti para mim
De mim para outro tal
É só um gesto, um momento
Mas de importância vital

Em cada gota de sangue
outra tal gota de Amor
partilha na dádiva consentida.

Ser solidário, ser dador
saber ser preciso dar de si
e dar-se num pouco de vida.


Neste soneto parabenizo, nesta, todas as Associações que, nesta mesma linha de intenção, se dedicam a fazer a ponte entre a necessidade de cada cidadão e o colmatar dessa necessidade prevendo-a e fazendo que seja minorada.

Bendigo o esforço de quem se dedica a dar, a incentivar sensibilizando consciências conseguindo cumprir, no resultado, o objectivo primeiro de cada cidadão solidário que é dar de si ao outro, neste caso em gotas de sangue, a partilha da vida.

Eu agradeço, renovo os parabéns e deixo um abraço solidário.
Maria Belmira Alves Besuga
12 de Setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Meu primeiro livro__________Julho 1999


A capa é um desenho a carvão feito pela minha filha. Ofereceu-mo para este efeito.
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(para ler clique em cada imagem)


Não lhe chamarei prefácio porque os dois resolvemos na altura que não se chamaria assim. São as palavras, realistas, de Saramago a propósito dos poemas deste livro e da minha posição como poeta.
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Palavras minhas num quase poema inspirado nas palavras de Manuel Alegre.
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... sobre o meu estar em e no meu silêncio.
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Manifestamente a nu, os meus sentidos neste livro.
Assim me entendo na vida de todos os dias, na partilha, nos afectos. Inteira!..
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(Este é um livro não referenciado. Pois seja, mas isso é tão relativo... e nem sequer entendo como limitativo.)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Introspectiva

(Peça de João Cutileiro. Foto feita por mim no atelier do Escultor)
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às vezes esqueço-me
se ainda me sabem bem os horizontes longe
dantes sabiam
agora não sei
às vezes não sei
porque normalmente
quando de horizontes longe se trata
gosto!
vou lá deixar as memórias
e os recortes dos dias tristes

(...)

depois vou lá buscar de vez em quando
as memórias
que os recortes dos dias tristes
nem lhes toco
às vezes
só às vezes
sim
deve ser por isso
que às vezes me esqueço
se ainda me sabem bem os horizontes longe
deve ser pelos dias em que lá vou
e toco nos recortes dos dias tristes